Museus interativos representam nova era da aprendizagem e inovação

A tendência de museus interativos tem ganhado força em todo o mundo, transformando a maneira como as pessoas interagem com a ciência e a tecnologia

Roberto Rodrigo de Lima

Postado em 15/04/2024

Sala expositiva interativa do SESI Lab / Imagem: Agência Brasília

Os museus interativos estão emergindo como centros de experiência imersiva, onde a interatividade não se limita às ciências humanas, mas se estende às ciências exatas e à tecnologia, e os visitantes não são apenas espectadores, mas participantes ativos no processo de aprendizagem. O Sesi Lab em Brasília é um exemplo dessa expansão, com uma abordagem inovadora, que convida os visitantes a explorar e interagir com mais de 100 aparatos interativos, promovendo uma compreensão mais profunda dos princípios científicos e tecnológicos.

A abordagem inclusiva e estimulante do Sesi Lab tem resultado em um aumento significativo na visitação. Segundo a assessoria do espaço desde sua inauguração, o espaço já recebeu mais de 235 mil visitantes, com a expectativa de receber cerca de 350 mil visitantes por ano, além de 85 mil estudantes e 3 mil professores participando de atividades educativas. Esses números destacam o papel vital que museus tecnológicos e interativos desempenham na educação e no engajamento público com as ciências exatas e a tecnologia.

Lorenzo Souza, estudante de 16 anos, participou de uma visita ao Sesi Lab e conta que foi uma de suas experiências mais transformadoras onde ele pode aprender experimentando e observando como funcionam as coisas que fazem parte do nosso dia a dia.

Entretenimento, educação, ciência e tecnologia


O Planetário de Brasília, que este ano celebra seu cinquentenário, é um precursor dos museus interativos no Brasil. Como um dos primeiros a oferecer uma experiência tecnológica e interativa, o Observatório tem sido um expoente na divulgação científica e na educação. O espaço oferece uma experiência imersiva que permite aos visitantes explorar o cosmos de maneira única, além do projeto Brasília VR que utiliza a tecnologia de realidade virtual para proporcionar uma simulação de voo de asa delta sobre os principais pontos turísticos da cidade. Esta experiência imersiva dura
três minutos e inclui narração em português e inglês, atendendo a todos os públicos, especialmente estudantes locais.

A rota de voo abrange pontos como o Congresso Nacional,  a Esplanada dos Ministérios, a Catedral, o Museu Nacional, e muito mais.  A museóloga Suzane Mazzochi fala que a interação do público com as instalações fazem da experiência seja algo inesquecível que dificilmente será esquecido, fixando o aprendizado de forma natural e criativa. 
 
Os museus interativos, como o Sesi Lab e o Observatório de Brasília, são mais do que simples espaços expositivos; eles são plataformas dinâmicas de aprendizado e descoberta. Pra quem quiser conhecer o Sesi Lab ou o Planetário de Brasília, dá uma olhada no horário de funcionamento de cada um:

SESI Lab
Aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h.
Aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Localização:
Setor Cultural Sul, Ed. Touring ao lado da Rodoviária do Plano Piloto 
Retirada de Ingresso:
Os ingressos podem ser adquiridos no local ou através do site oficial do SESI Lab.


Planetário de Brasília
Aberto de Terça a Domingo, das 07:30h às 19h.
Sessões na cúpula ocorrem em horários específicos, com distribuição de ingressos 30 minutos antes.
Localização:
Setor de Difusão Cultural, atrás do centro de convenções Ulysses Guimarães.
Retirada de Ingresso:
A entrada é gratuita, e os ingressos para as sessões na cúpula são distribuídos na bilheteria do planetário.