Fundado em 2012 no DF, o Clube do Gato “já ajudou mais de 1mil bichinhos a encontrarem um lar”. A instituição tem como principais objetivos sensibilizar a população do DF para a posse responsável de animais, enfatizando questões como a da castração, além de promover adoções responsáveis.

Ana Paula de Negreiros Coelho Queiroz, atuante desde 2014 na ONG, ajuda felinos em situação de rua e/ou abandono diariamente, seja com cuidados necessários para a garantia de uma vida boa ao animal ou com a dedicação em encontrar um novo lar para estes pequenos seres.

A ONG enfatiza em seu site o modelo de trabalho responsável, resgatando uma quantidade limitada de gatos por vez, visando oferecer um tratamento responsável e necessário para cada animal, como a castração e a vacinação, antes de buscar um novo lar para o felino.

Ana complementa que a ONG não possui um abrigo físico, mas sim lares temporários. Assim, consegue separar os gatos e fornecer o tratamento a todos com mais organização, o que acaba impedindo a instituição de ter posse de vários animais de uma vez só. 

A colaboradora relata que o Clube do Gato recebe mais de 30 pedidos de ajuda diariamente, seja via Instagram ou mail, e, na medida do possível, a ONG realiza o resgate, o cuidado e encontra um novo lar para os gatos. Buscando sempre fazer o melhor possível, mediante uma situação de poucos recursos disponíveis, pois não recebe nenhum tipo de apoio governamental e se sustenta com a sua loja de produtos de gato, além de precisar realizar leilões quando a situação financeira fica mais crítica.

Ana ressalta o cuidado com todo o processo de adoção, realizando uma triagem, juntamente à família interessada na adoção do gato, com critérios rígidos, como a necessidade da presença de tela protetora, em caso de apartamentos, e um ambiente seguro para o felino. Além disso, grupos de Whatsapp são criados, com o objetivo de divulgar animais disponíveis para a adoção e também realizar o processo de “pós-adoção”, em que haverá um acompanhamento da adaptação do felino em sua nova família.

A voluntária se realiza ao fazer parte dessa iniciativa: “É uma felicidade gigantesca conseguir mudar completamente a vida de um bichinho que não tinha perspectiva de futuro”.

Uma pessoa que ajudou a mudar a vida de um gatinho foi Renata Oliveira Rossato, que adotou há 5 anos, juntamente ao Clube do Gato, aquela que passaria a ser chamada de “Hermione”.

Renata relatou que sempre adorou animais, em especial os gatos, e planejou a adoção de seu terceiro felino quando passou a morar com o esposo, em 2020. Ela entrou em contato com a ONG via Instagram, onde havia conhecido a instituição alguns anos antes, quando buscava saber mais sobre gatos, realizando a adoção.

Rossato ressalta o trabalho do Clube do Gato. “É uma iniciativa maravilhosa! Não é fácil lidar com o descaso de muitos humanos, vejo que é um esforço diário e que envolve muita força de vontade em tentar melhorar a vida desses seres, ajudo sempre que posso através de compras na loja deles e com a ajuda mensal através do apadrinhamento”, completou.

Cristiane Maria Bukowitz é outra pessoa que mudou a vida de animais graças ao ato da adoção. Há 4 anos, após perder uma gatinha já velha, vítima de um problema de saúde, Cristiane entrou em contato com uma amiga sua, que é veterinária, e adotou duas gatinhas de uma grande ninhada de uma família em Sobradinho.

Apesar de não ter adotado diretamente com uma ONG, Bukowitz valoriza estas instituições, classificando o seu trabalho como nobre, afinal os animais merecem respeito e tem um potencial gigantesco de trazer uma grande felicidade para o lar em que vivem, e, tal qual Ana Paula e Renata, também recomenda a todos a adoção: “Se tiver condições de pagar a ração, as vacinas e se comprometer de verdade, tratando os gatos com amor, faça, pois vale muito a pena”.