À medida que o Brasil avança em seu calendário de vacinação a disseminação de notícias falsas cresce também: os conteúdos enganosos, especialmente nas redes sociais, colocam em risco a saúde pública.

A preocupação é importante, especialmente com as campanhas de vacinação como a da influenza e a continuidade da vacinação contra a COVID-19, além das imunizações de rotina para crianças e adolescentes. Uma matéria do G1 revela que um em cada três municípios do Brasil enfrenta falta de vacinas, conforme aponta a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Essa falta de vacinas, aliada à desinformação, cria um cenário ruim para a saúde pública, tornando a população mais vulnerável ao surgimento de surtos de doenças evitáveis. 

Matéria no Euronews cita que mesmo após cinco anos do COVID-19 as fake news sobre vacinas ainda circulam nas redes sociais. No site do GOV também há postagens que revelam que publicações nas redes sociais estão espalhando alegações falsas sobre a segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19, incluindo supostas falhas em testes da Pfizer e a inexistente “Doença CoVax”.

Estudante de medicina da UniEuro, Kauanne Lis de 19 anos, conta que a disseminação de informações incorretas gera a desconfiança da população nos calendários de vacinação, levando à hesitação e à recusa em se imunizar, comprometendo a imunidade coletiva, que é essencial para proteger toda a comunidade. “Como estudante, percebo que muitas pessoas são influenciadas por informações falsas sobre vacinas, o que gera medo, desconfiança e faz com que deixem de se vacinar.

A Importância da verificação e do papel de cada um

A luta contra as fake news no calendário de vacinação é um esforço conjunto que exige a colaboração de todos. Antes de compartilhar qualquer informação sobre vacinas, é fundamental verificar a fonte. Os canais oficiais do Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde que são as fontes mais confiáveis.

O calendário de vacinação deste ano é um pilar da saúde pública brasileira. Ignorar as fake news e buscar informações em fontes seguras é o primeiro passo para garantir que a imunização continue protegendo milhões de brasileiros contra doenças preveníveis. A desinformação não é apenas um incômodo; ela é uma ameaça real e letal à saúde de todos.