Museu da Memória Candanga celebra 34 anos de história
Centro de educação e importância histórica, MVMC mantém viva a memória da capital
Postado em 12/06/2024
Celebrando 34 anos de história, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), em Brasília, mantém viva a memória da capital. O espaço, que originalmente era o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, foi transformado em um museu que permite aos visitantes uma viagem no tempo.
A Memória Viva não é apenas um local de importância histórica, mas também um centro de educação, engajamento comunitário e oficinas que promovem artesanatos tradicionais trazidos pelos candangos.
Tombado como Patrimônio Histórico e Cultural Nacional, em 2015, a Memória Viva Candanga perpassa o legado candango e a história do seu povo através de fotografias, documentos e objetos que contam a história da construção da cidade.
“O museu traz uma memória para toda a população de uma história que é importante para a preservação da cidade. Temos uma fotografia muito marcante em Brasília, uma fotografia que precisa ser levada para o Brasil todo. Faz parte da história do nosso país”, afirma Eliane Falcão, gestora do MVMC.
Projetos e oficinas
O Museu Vivo da Memória Candanga, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC/DF), o Governo do Distrito Federal (GDF), o Núcleo de Arte do Centro-Oeste (NACO) e o Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), promovem o Programa Educativo Memória Candanga; uma iniciativa que abre agendamento para visitas de escolas mediadas pelo museu junto às instituições de ensino público e privado do DF.
O projeto tem como objetivo principal estimular a formação do público infantil sobre a história de Brasília e a trajetória de vida dos operários que construíram a cidade, além de buscar ressaltar a importância da preservação da memória cultural por meio de atividades pedagógicas inclusivas que envolvem a integração do conjunto atual e acervo, exposições, oficinas e ações.
Além das visitas mediadas, o MVMC oferece cursos de costura criativa, bordado tradicional, crochê, tricô, corte e costura, bijuterias com crochê, pintura e muito mais, todos disponíveis para a comunidade. Eliane Falcão destaca que o Museu é vivo e funciona o tempo todo, sempre com atividades movimentando o lugar. “O Museu não funciona apenas como mediação, mas sim como história, história do artesanato brasileiro”, conclui.
Exposições
As exposições permanentes do Museu Vivo da Memória Candanga incluem “Poeira, Lona e Concreto” que conta a história do “quadradinho” desde os seus primórdios. “O Cerrado de Pau de Pedro”, mostra sobre o trabalho de Pedro de Oliveira e Barros, Seu Pedro, artista popular da região e, por fim, “Os Muitos Mestres que Enriquecem Nossas Vidas”, exposição de artesanato e arte popular, com alguns mestres da região.