Infoproduto: Nova forma de aprender

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep), a procura por cursos a distância aumentou 300% e se confirmou como uma tendência

Brunna Cardoso

Postado em 13/12/2021

Um infoproduto é um produto digital gratuito ou pago que ensina sobre algo. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep), a procura por cursos a distância aumentou 300% e assim o ensino a distância se confirmou como uma tendência. As vantagens do produto digital são maior flexibilidade tanto para quem cria quanto para quem consome. Além disso, é muito mais prático por estar disponível rápido e ser acessível para usar quando quiser e economizar tempo. 

O alcance de pessoas para consumir o produto é maior, pois pode atingir um nível nacional e internacional, mas com o produto físico seria só local e regional. Os custos de produção são menores e a criação não exige manutenção periódica e alugar espaços físicos grandes.

Entre as vantagens dos infoprodutos está a economia de tempo | Foto: Banco de Imagens Pixabay

Por fim, a praticidade de produzir e divulgar o infoproduto que algo físico que precisa ter um encontro presencial, então alugar um lugar e convocar pessoas para assistirem a apresentação do produto. Segundo o Sebrae, alguns exemplos e formatos de infoprodutos são:

  • E-books: é um livro digital e que se tornou um produto popular e muito consumido pelos clientes. Os benefícios são a entrega imediata ao cliente do material, a acessibilidade do cliente poder usar de qualquer dispositivo compatível e a possibilidade de ler o documento sem estar na internet, depois do download feito. Normalmente são escolhidos pelo criador quando o conteúdo a ser divulgado é mais simples e não exige demonstração prática ou visual mais elaborada. Infográficos, nesse caso, podem ser uma ótima solução.
  • Audiobook: é um infoproduto que tem uma proposta semelhante a do ebook, mas aqui estamos falando de livros narrados e divulgados em formato MP3. Sua produção não é tão difícil e, para ficar bem feita, exige um roteiro predefinido, que vai direcionar o momento de abordar cada tópico. Eles são fáceis de serem acessados e podem ser ouvidos pelos consumidores em diferentes dispositivos, até mesmo enquanto fazem outras tarefas. 
  • Videoaulas: são cursos online gravados em formato de vídeo. Podem exigir uma demonstração mais dinâmica. O ideal é ter um ambiente em que a filmagem ficará bem feita, um dispositivo com boa captação de imagem e um pouco de conhecimento sobre iluminação, áudio e edição. Há também a possibilidade de alugar material de gravação ou contratar profissionais especializados que façam todo o processo. Se você prefere não aparecer na câmera, também é possível convidar um especialista para falar sobre o tema.
  • Screencast: esse modelo de infoproduto não é tão conhecido pelo nome, mas são aqueles tutoriais ou vídeos que transmitem orientações por meio da filmagem literal da tela de um computador ou de um smartphone. Modelo muito eficaz para tutoriais e demonstração de passo a passo, também não exige muito para a sua execução. É preciso ter atenção a alguns detalhes, por exemplo, considerar um bom microfone para captar a sua voz. Pode colocar recursos como trilhas sonoras que vão deixar o conteúdo mais dinâmico.

“São prioridade na minha formação, pois amo aprender coisas novas”

Muita gente pensa em fazer cursos on-line só para ganhar horas, mas é muito mais que isso, você pode completar o conhecimento que adquiriu na sala de aula ou conhecer mais algumas áreas pouco exploradas em sala sobre as quais você tem curiosidade e descobrir se você realmente gosta daquilo ou não.

“Eu realizo essas atividades à noite durante a semana ou no fim de semana. Elas são prioridade na minha formação, pois amo aprender coisas novas e, além disso, procuro estudar assuntos que são pedidos como requisitos nas vagas de estágios”, disse Samara Cristina, de 20 anos, estudante de Publicidade e Propaganda. 

E, ela contou como lida com a futura entrega de horas complementares no fim da faculdade. “Em relação a quantas horas que tenho que entregar no fim da faculdade, não entendo muito bem como funciona, mas também procuro não ficar preocupada com isso para não virar obrigação e ficar chato. Acho que é melhor no penúltimo ano da faculdade buscar saber sobre isso para não ser pega de surpresa e ter que correr atrás do juízo em cima da hora”. 

“Eu gosto de fazer cursos gratuitos e pagos. Os cursos pagos têm que ser escolhidos a dedo, minha dica é: escolha cursos de pessoas conhecidas, por exemplo, acabei de terminar o curso de português do professor Sérgio Nogueira. Ele participou do quadro “Soletrando” na Globo, então não tive medo de fazer. Já os cursos gratuitos, descobri que no site do Senado Federal tem cursos de educação financeira e educação política, pretendo fazer em breve”, finalizou dando algumas indicações.