Os moradores da região do Jardim Botânico estão passando por um grande problema em relação ao trânsito.Tudo por conta de atrasos na obra do viaduto que está sendo construído desde o dia 17 de janeiro de 2023, e foi prometido até dezembro de 2023, pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A construção é passagem não apenas dos moradores locais, mas de São Sebastião, Jardins Mangueiral e afeta os moradores do Lago Sul.

Com um orçamento de mais de R$33 milhões, a obra está estagnada. O planejamento é que beneficie 50 mil moradores por dia assim que estiver completa.

 “Já fizemos uma reclamação juntamente com os síndicos de outros condomínios dizendo que não há justificativa para que essa construção esteja demorando tanto, e é perceptível a falta de comprometimento para com os prazos, tem dias que não mexem um trator naquele lugar.” 

Diz Jacques Bezençon, suíço, que mora no Brasil há 25 anos, e há 12 veio morar em Brasília para acompanhar a esposa Cleorismar. Ele é síndico do condomínio Lago Sul, localizado no Jardim Botânico, e diz que nunca havia visto tanta desorganização e falta de comprometimento para com a cidade. “Esse viaduto atrapalha a vida de todo mundo. Tem dias que demoro uma hora para atravessar o Jardim Botânico até chegar em casa.” 

Em nota, o DER afirma que estão realizando os serviços de escavação normalmente, que as lajes já estão feitas e os tabuleiros do viaduto estão prontos. Ainda em nota dizem que está tudo indo como o planejado e que a obra será entregue em julho de 2024.

Problemas no comércio 

Outra pessoa que foi prejudicada pelos fortes engarrafamentos é a botânica Lucila Menezes, moradora do Lago Sul, e dona da loja de produtos para paisagismo e floricultura, que por ser comerciante, reclama da falta de movimento nos horários de pico, muito por conta da obra.

Ela diz que a loja dela é em frente à construção e que isso atrapalha bastante o fluxo. Nas férias, quando não há engarrafamento, ela diz que sempre tem movimento em seu estabelecimento. A botânica também diz que não vê a hora de terminarem o viaduto para melhorar suas vendas. 

“Antigamente o pessoal entrava no balão em sentido à minha loja e vinha pegar flores e enfeites para a casa. Era o nosso melhor horário. Agora parece que ninguém quer dar uma paradinha pra ver, querem chegar em casa logo”, diz Lucila.