SESI promove Festival de Robótica
Festival ocorre entre os dias 27 e 29 de maio na Bienal de São Paulo
Postado em 29/04/2022
A robótica educacional vem ganhando espaço nas escolas ao redor do mundo, seja como disciplina obrigatória ou extracurricular. Reunidos em grupos e com seus respectivos kits, os alunos aprendem através da tecnologia a se colocarem como protagonistas do próprio aprendizado e os benefícios são inúmeros, desde a autonomia exercitada até o aprimoramento do trabalho em equipe.
A Rede de Escolas SESI promove esse encontro dos estudantes com a robótica e entre os dias 27 e 29 de maio vai ocorrer o Festival SESI de Robótica em São Paulo, onde jovens com idade entre 9 e 19 anos disputam competições da FIRST LEGO League Challenge (FLL), FIRST TECH Challenge (FTC) E F1 in Schools. No ano passado o Festival ocorreu de forma remota por conta da pandemia Covid-19, esse ano ele volta no modelo presencial e com muito aprendizado e desafios para os participantes.
Kaio Orsini, 27 anos, criador de conteúdo para a CNI, explica como funciona as modalidades da competição. Ele explica que a categoria F1 é a que envolve mais a parte da engenharia do que da robótica em si. Nela é desenvolvido através de um polímero um carrinho de Fórmula 1 e a equipe que obter a melhor aerodinâmica ganha. “A fórmula um, a empresa que organiza os Grand Prix no mundo inteiro é a parceira da First. Então, simulam as equipes como se fosse a Ferrari, a McLaren brigando ali para ganhar espaço no mercado”.
Já na FIRST TECH Challenge, existem robôs que são programados e manuseados através de controles. O objetivo nessa modalidade são esses robôs pegarem blocos e colocarem em um local determinado, simulando principalmente um manejo industrial. É avaliado nessa competição a habilidade no controle e no desenvolvimento da programação da máquina e a parte do projeto e a avaliação do trabalho feito pela equipe.
A FIRST LEGO League é a categoria de robôs construídos através de Lego, onde existe um mapa no chão com desafios para a locomoção dos robôs e atividades geralmente ligadas a atividades industriais de forma lúdica. “Nessa categoria todo mundo ganha prêmio, lógico que as três equipes que completam com maestria ganham os troféus grandes né? Mas todo mundo ganha medalha. A pontuação se baseia em quem cumpre as missões, apresenta o melhor projeto de inovação e quem segue mais os valores propostos pela FIRST”.
O técnico de robótica Arley Gonçalves, de Catalão (GO) conta que desempenham esse trabalho há dez anos e explica que dentro dessa modalidade é trabalhado diversas áreas do conhecimento como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Diante das transformações que ele percebe na vida dos alunos que são inseridos na modalidade, ele destaca o desenvolvimento socioemocional e o senso do trabalho em equipe, além de citar também os benefícios para a formação acadêmica e profissional.
“Eu trabalho com eles conceitos de programação, ou seja, o aluno que faz robótica, ele está preparado para entrar no mundo da programação, modelagem 3D de ferramentas industriais, design gráfico, comunicação e muito mais. Os alunos saem com um pacote completo para a vida profissional.”
O técnico ainda reforça um pedido para os pais e responsáveis de jovens partir de 8 anos de idade, para que incentivem a inserção dos filhos nesse mundo e contribuam para o leque de oportunidades que a robótica oferece.