Da quitinete para os palcos: conheça a cantora Hellen
Em um episódio de reinvenção, a artista percorre seu caminho na cena musical
Postado em 28/04/2024
Brasília, recheada de um acervo diversificado da cena musical, dispõe de artistas em ascensão. No panorama independente, um nome que se destaca é o de Hellen, anteriormente conhecida como Raquel Reis.
Aos 16 anos, em uma imersão artística, compôs seu primeiro álbum musical em 2014 com o estilo R&B, chamado Quitinete. Ela enfrentou desafios e lutas internas para trilhar a sua carreira na cena musical e conseguir seu espaço. Contando com parcerias como o bloco Divinas Tetas, atualmente, aos 26 anos, Hellen já lançou 3 discos, com determinação de chegar aos grandes palcos da música. Agora está em meio ao lançamento de sua regravação do primeiro álbum, colhendo os frutos que a jovem Raquel plantou no passado.
Confira mais detalhes sobre a cantora e seu álbum, Quitinete Hellen’s Version:
Como você vê a música junto da arte como forma de expressão?
Eu respiro arte, e acho que a música, na minha vida, também é o ar que eu preciso para viver. A música me transforma e me cativa, e é essa a experiência que eu quero passar ao mundo; a minha paixão é o sentimento através das minhas vivências e emoções que carrego na minha bagagem da vida.
Por que a escolha de Quitinete para o nome do álbum?
Foi onde a minha vida começou, meus caminhos começaram a aparecer e foi quando eu vivi o meu primeiro grande amor. Vivenciei muitas coisas dentro da quitinete onde eu morava, e trazer esse sentimento e delicadeza para o tátil, me faz pensar que é um processo muito rico que eu precisei passar para me tornar quem sou hoje.
Como foi para você regravar o álbum Quitinete?
Foi um desafio, pois me fez retornar à Raquel antiga; emoções à flor da pele, nostalgia e acolhimento resumem o que eu senti. Trazer uma persona mais madura e mais ciente do que sente, neste cenário, foi essencial para mim. As músicas são as mesmas, porém sinto que carregam mais força e superação de um momento desafiador que eu vivi no passado.
Como é o seu processo de composição e como você cria sua música?
Minhas músicas são o que eu vivo e sinto, portanto são coisas “palpáveis”, porém muito ensaiadas e testadas. Conto com uma equipe por trás que me auxilia nos clipes, letras, figurino e melodia. Isso me ajuda a focar e fazer o meu melhor. Canto muito sobre amor e amores que vivi, acredito que seja por isso que eu trago tanto sentimento nas minhas músicas.
Que conselho você daria para jovens artistas que estão tentando fazer sucesso na indústria da música?
Meu conselho seria nunca desistir. A estrada pode ser difícil, mas se você acreditar em si mesmo e no seu talento, e continuar trabalhando duro, as coisas vão dar certo. E lembrar sempre de ser autêntico e fiel a si mesmo em sua música. Isso é o que realmente ressoa com as pessoas.